
Dia clareou e já estávamos em viagem, outra longa perna de navegação até Novo Aripuanã. Dia 10 de Dezembro, dia do Palhaço. Ríamos muito durante o trajeto, de tudo, parecíamos aquele público nas apresentações de circo, dos filmes sobre circo, do Chaplin e do Fellini, tamanha alegria de banzeirar por estas águas.
Chagamos lá pelas 16h na cidade que fica no Rio Aripuanã, que tem sua nascente no Estado do Mato Grosso. Chicão e demais integrantes d’O Imaginário descem primeiro para produzirem as apresentações. No final da tarde saio pra dar uma caminhada em terra, conhecer a cidade, logo chego à praça central e ouço bem alto num sistema de som o nome Banzeirando. Vou na direção do som e chego na quadra de concreto com arquibancadas cheias de torcedores, junto ao prédio da Prefeitura Municipal. Vejo que esta ocorrendo um jogo de futebol feminino e ouço novamente o narrador do jogo divulgar apresentações do Projeto nos dias 11 e 12 às 19h na praça central. Observando melhor o público do jogo encontro Chicão Santos e Léo Carnevale curtindo o torneio. Já haviam tratado tudo com dois secretários do município que estavam ali no jogo. Tínhamos o apoio da Prefeitura para as apresentações. Foi uma recepção extraordinária, teremos no sábado e domingo carro de som divulgando o Projeto por toda cidade.
Saímos antes de o jogo terminar pra divulgar mais um pouco, Chicão entrava loja por loja pra entregar cartazes, convidando e pedindo divulgação aos clientes. Sempre funciona a divulgação boca a boca. Numa das lojas de miudezas e celulares encontramos o “Caco” um Mico Leão enfurecido com os estrangeiros. Caminhava pelo balcão de celulares gritando fininho como se protegesse ou oferecesse determinado celular. A dona disse que além de estranhar a gente ele protegia a caixa de bombons, sua guloseima preferida. Depois de não comprar os produtos ofertados da loja do “Caco”, fomos para uma esquina onde duas senhoras vendiam Tacacá, eu e Chicão tomamos um delicioso Tacacá enquanto falávamos do Banzeirando. Tacacá, pra quem não conhece, é um prato típico do norte do Brasil, a meu ver semelhante à sopa caseira do Rio Grande do Sul, mas sem macarrão. Consiste num caldo grosso de água, sal, goma (mingau) de mandioca, jambú, camarão seco e outros temperos e molhos conforme a preferência do gourmet. Jambú é uma planta que dentro do Tacacá se assemelha a couve da sopa gaúcha, mas este produz certa dormência na boca. Detalhe, ele é servido numa cuia e comido com um palito, em determinados locais se come com garfou ou colher o que para os mais tradicionais é uma ofensa. Deve-se comer bem quente com um palito e inclinando a cuia pra beber o caldo.
Amanhã começamos a apresentar na praça central rodeadas de comércios, serão duas por noite.
Vamo que vamo!!
Chagamos lá pelas 16h na cidade que fica no Rio Aripuanã, que tem sua nascente no Estado do Mato Grosso. Chicão e demais integrantes d’O Imaginário descem primeiro para produzirem as apresentações. No final da tarde saio pra dar uma caminhada em terra, conhecer a cidade, logo chego à praça central e ouço bem alto num sistema de som o nome Banzeirando. Vou na direção do som e chego na quadra de concreto com arquibancadas cheias de torcedores, junto ao prédio da Prefeitura Municipal. Vejo que esta ocorrendo um jogo de futebol feminino e ouço novamente o narrador do jogo divulgar apresentações do Projeto nos dias 11 e 12 às 19h na praça central. Observando melhor o público do jogo encontro Chicão Santos e Léo Carnevale curtindo o torneio. Já haviam tratado tudo com dois secretários do município que estavam ali no jogo. Tínhamos o apoio da Prefeitura para as apresentações. Foi uma recepção extraordinária, teremos no sábado e domingo carro de som divulgando o Projeto por toda cidade.
Saímos antes de o jogo terminar pra divulgar mais um pouco, Chicão entrava loja por loja pra entregar cartazes, convidando e pedindo divulgação aos clientes. Sempre funciona a divulgação boca a boca. Numa das lojas de miudezas e celulares encontramos o “Caco” um Mico Leão enfurecido com os estrangeiros. Caminhava pelo balcão de celulares gritando fininho como se protegesse ou oferecesse determinado celular. A dona disse que além de estranhar a gente ele protegia a caixa de bombons, sua guloseima preferida. Depois de não comprar os produtos ofertados da loja do “Caco”, fomos para uma esquina onde duas senhoras vendiam Tacacá, eu e Chicão tomamos um delicioso Tacacá enquanto falávamos do Banzeirando. Tacacá, pra quem não conhece, é um prato típico do norte do Brasil, a meu ver semelhante à sopa caseira do Rio Grande do Sul, mas sem macarrão. Consiste num caldo grosso de água, sal, goma (mingau) de mandioca, jambú, camarão seco e outros temperos e molhos conforme a preferência do gourmet. Jambú é uma planta que dentro do Tacacá se assemelha a couve da sopa gaúcha, mas este produz certa dormência na boca. Detalhe, ele é servido numa cuia e comido com um palito, em determinados locais se come com garfou ou colher o que para os mais tradicionais é uma ofensa. Deve-se comer bem quente com um palito e inclinando a cuia pra beber o caldo.
Amanhã começamos a apresentar na praça central rodeadas de comércios, serão duas por noite.
Vamo que vamo!!
Márcio Silveira dos Santos
Grupo Teatral Manjericão
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